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Entenda a nova tributação para quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, com o PL 1.087/2025: alíquota mínima de IR, taxação de dividendos e impacto fiscal. Saiba quem será afetado e por quê.
1. Introdução: por que esse tema voltou ao centro das reformas tributárias
Recentemente, o Senado aprovou o PL 1.087/2025, que redefine a tributação para as rendas mais altas no Brasil, criando um imposto mínimo sobre rendimentos elevados e alterando a taxação de dividendos. A ideia, segundo o governo, é tornar o sistema mais justo e redistributivo, atingindo especialmente os mais ricos.
Neste artigo, a Hopecont explica o que muda, quem será afetado e quais os impactos.
2. O que prevê o PL 1.087/2025 para altas rendas
- O projeto foi aprovado pelo Senado e segue para sanção presidencial.
- Alíquota mínima: pessoas físicas com rendimentos anuais acima de R$ 600 mil passarão a pagar um IR mínimo progressivo.
- A taxação pode chegar a 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais por ano.
- No caso de dividendos, haverá retenção na fonte de 10% sobre valores acima de R$ 50 mil por mês pagos por uma mesma empresa a uma mesma pessoa física.
- Não será permitido deduzir a base de cálculo para esse imposto mínimo (“vedadas quaisquer deduções” para essa faixa de IR).
3. Quem será realmente afetado — e por que poucos contribuintes pagarão esse imposto adicional
- De acordo com dados do Ministério da Fazenda, a nova tributação atingirá apenas 0,13% dos contribuintes.
- Isso representa cerca de 141 mil pessoas com rendimentos acima de R$ 600 mil por ano.
- Muitos desses contribuintes atualmente pagam uma alíquota efetiva muito baixa (2,54%, segundo o governo), porque grande parte de seus rendimentos vem de fontes hoje pouco tributadas, como dividendos.
4. Objetivo social e fiscal da reforma
- Segundo o Ministério da Fazenda, a mudança busca corrigir desigualdades no sistema tributário.
- Um estudo técnico da SPE (Secretaria de Política Econômica) aponta que a reforma melhora a progressividade do IR e ajuda a reduzir a desigualdade de renda entre brasileiros.
- A proposta, apesar de gerar renúncia para parte da população de média renda (isenção para quem ganha até R$ 5 mil/mês), deve trazer incremento nas receitas por meio da tributação dos mais ricos.
5. Quais os riscos e desafios dessa tributação para altas rendas
- A nova alíquota mínima pode gerar contorções legais (“planejamento tributário agressivo”) por parte dos contribuintes mais ricos.
- Há incerteza sobre a fiscalização desses rendimentos elevados, especialmente para dividendos ou lucros de empresas controladas.
- A proposta depende de sanção presidencial e regras finais podem sofrer mudanças antes da vigência (prevista para 2026).
- É preciso acompanhar o impacto econômico: como essa tributação influenciará investimentos, distribuição de lucros e políticas empresariais.
6. Como a contabilidade (e a Hopecont) pode ajudar
- A Hopecont pode realizar um diagnóstico de impacto para pessoas físicas com renda alta: simulações da nova alíquota mínima, projeções de IR e planejamento estratégico.
- Para empresários: análise da distribuição de dividendos, estrutura societária e formas de minimizar impactos dentro da nova lei.
- Prestamos assessoria para a declaração de IR e planejamento tributário, garantindo que a nova tributação seja feita corretamente e com eficiência.
❓ FAQ – Perguntas Frequentes
1. Quando as novas regras devem entrar em vigor?
Se o PL 1.087/2025 for sancionado, a tributação mínima de IR para altas rendas passará a valer a partir de janeiro de 2026.
2. Quem paga mais com essa regra nova?
Pessoas físicas com rendimentos tributáveis acima de R$ 600 mil por ano somando salário, dividendos, aluguéis etc.
3. Qual a alíquota mínima para quem ganha muito?
A alíquota mínima pode chegar até 10%, conforme a renda anual ultrapassar R$ 1,2 milhão.
4. E os dividendos?
Dividendos acima de R$ 50 mil por mês pagos pela mesma empresa a um CPF terão IR retido na fonte de 10%.
5. Essas regras substituem totalmente o IR atual?
Não. A proposta modifica parte da tributação (IR mensal, alíquota mínima para altas rendas, taxação de dividendos), mas mantém outras alíquotas do IR tradicional.
📌 Conclusão
A proposta de tributar as altas rendas por meio do PL 1.087/2025 representa uma mudança importante no sistema tributário brasileiro: mais justiça fiscal, mais progressividade e cobrança mais efetiva sobre os mais ricos.
Para quem ganha muito, significa pagar uma alíquota mínima de IR e ser tributado sobre dividendos de maneira diferente. Para muitos brasileiros, pode representar uma redistribuição justa.
Mas, para que essa transição seja eficiente, é fundamental planejamento. E é aí que a Hopecont entra: ajudando pessoas físicas e empresas a entenderem os impactos, simularem cenários e se prepararem para o novo imposto com segurança e estratégia.
👉 Se você quer planejar sua renda ou a estrutura da sua empresa, fale com a Hopecont — estamos prontos para te orientar.
